Como definir a ficção brasileira produzida no início do século XXI? Quer chamemos a este novo momento de pós-moderno ou pós-utópico (como quis Haroldo de Campos), quer passemos ao largo da controversa tentativa de nomear com segurança uma contemporaneidade essencialmente múltipla e fugidia, é possível notar algumas de suas máscaras. Flávio Carneiro analisa, com rara lucidez, esta fecunda diversidade, num livro que passa a ser uma obra de referência. Do lugar privilegiado que ocupa, sendo ele próprio ficcionista e ao mesmo tempo crítico e professor de literatura, o autor não apenas elabora um mapeamento de nossa ficção atual como também um balanço do que foi a ficção brasileira no século XX – no ensaio introdutório, intitulado “Das vanguardas ao pós-utópico”. Desdobramento de uma pesquisa de pós-doutorado e de sua atividade crítica regular em alguns dos principais suplementos literários do país, este novo livro de Flávio Carneiro traz uma coletânea de resenhas de obras de ficção brasileira publicadas nos últimos cinco anos. A seleção reúne nomes consagrados, como Rubem Fonseca, Luis Fernando Verissimo e Nélida Piñon, e os da nova safra – Ferréz, Adriana Lunardi, Joca Terron, entre outros. Numa linguagem acessível ao leitor comum, evitando o jargão teórico mas sem com isso afrouxar o rigor do pensamento, Flávio Carneiro traça aqui um mapa cuidadosamente elaborado, com todos os desvios e acidentes, desse terreno instável e escorregadio. Com ele, os leitores do Brasil contemporâneo já têm um norte para seguir viagem.
Uma revigoração bastante forte no campo da poesia vem acontecendo, no Brasil, desde os últimos anos do século XX. Tal fenômeno pode ser detectado a partir de alguns sintomas: o incremento de uma produ&cc
A obra faz uma reflexão sobre o jornalismo cultural, apresentando uma questão fundamental para entender as últimas décadas: a troca de um projeto de futuro por uma reiterada presença do passado no prese
A obra propõe a leitura da literatura das últimas décadas a partir do modo como recoloca em cena os problemas do conhecimento e da experiência na literatura, reformulados pela modernidade e, num certo sentido,
Nossa mãe é nossa joia mais preciosa. Ela, que esteve conosco desde o comecinho… Que nos ensinou os primeiros passos, com uma extraordinária paciência e ternura. Mãe guerreira. Mãe generosa
Pensar é uma forma de argumento interno, modelada no diálogo dirigido ao mundo externo; as atitudes são posturas retóricas em questões polêmicas; a justificação e a crítica s&
No sétimo dia, havia uma escolha. Sete dias. Sete chaves. Sete virtudes. Sete pecados.Preso nos Jardins Incomparáveis, Artur precisa encontrar a sétima Chave para reivindicar seu lugar como herdeiro e restaurar o rei
Esta coletânea de artigos fornece subsídios para a compreensão das origens dos problemas enfrentados hoje pela economia brasileira. Partindo dos problemas existentes desde a primeira década do regime republican
Há uma parte da alma que se agita à noite, nas horas sombrias e silenciosas do dia, quando nossas defesas estão baixas e as distrações do dia não servem mais para nos proteger de nós mesmo
Esta obra é uma crítica sutil e ao mesmo tempo uma coerente avaliação das práticas pedagógicas nas escolinhas de futebol e futsal, “paixões nacionais”. Os autores buscam as pos
A tatuadora Mischa Kennon é uma perfeccionista não apenas no seu trabalho e com os detalhes de sua casa, como nas coisas mais simples da vida. Ela trabalha e joga duro pelo menos até conhecer o sexy Connor Galloway,
In Diary of a Submissive, Sophie Morgan candidly explains what exactly an independent, 21st century woman gets out of relinquishing her power and personal freedom in a submissive relationship with a dominant man for their mutual sexual p
Esta obra explora o processo de formação de políticas públicas a partir de uma abordagem que integra sociedade civil e Estado, focando na interação entre atores sociais e instituiçõ