A Associação Chapecoense de Futebol completa 50 anos. Veio ao mundo no dia 10 de maio de 1973. Este livro é, principalmente, uma singela homenagem do autor para o cinquentenário da Chape. Cinquenta anos n&atil
Conhecido pela defesa do imaterialismo, o filósofo irlandês George Berkeley (1685-1753) fez importantes contribuições para várias áreas fundamentais da filosofia (metafísica, filosofia da c
Luiz César de Sá se interroga neste livro sobre as técnicas letradas na base do funcionamento de querelas da França dos séculos XVI e XVII. Os métodos empregados na análise de escritos
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudad
Os estudos aqui reunidos demonstram as tantas possibilidades analíticas que se abrem quando observados os casos de escândalo nas artes e nas letras brasileiras. Por diferentes caminhos, as situações estudadas f
Por mais familiares que os termos estampados no titulo deste ensaio possam parecer, atestam a grande distância que nos separa de um passado em que a conveniência necessária entre as palavras e as coisas estava exposta
A produção literária, cultural e artística entre 1890-1920 reunida sob o termo “Belle Époque” é representada na historiografia com um pálido traço que sugere transi&cced
Em Mito e literatura, o leitor encontrará essencialmente cinco aulas de hermenêutica. Na verdade, são autênticas master classes, dedicadas a cinco obras da literatura latino-americana do século XX que seg
Ano da edição: 2015 Organizadores: Maria Lucia Marocco Maraschin e Cézar da Silva Camargo ISBN: 978-85-7897-152-6 Páginas: 209 Através de artigos que tipificam a universidade comunitária, explicitando seus vínculos e compromissos sociais: uma universidade originária da comunidade e fiel aos seus propósitos, isto é, atenta as suas demandas, está obra relata experiências e propõe reflexões, oriundas dos atividades extensionistas da Universidade Comunitária da Região e Chapecó (Unochapecó) e que materializam assim tanto possibilidades de interlocução da Universidades com a comunidade loco-regional, como possibilidades de articulação entre a extensão, o ensino e a pesquisa.
Ano da edição: 2019 Organizador: Alexsandro Stumpf ISBN: 978-85-7897-318-6 Páginas: 151 Em sua 7ª edição, o evento já se consolidou como um dos principais encontros da Unochapecó para a troca de experiências entre todas as áreas do conhecimento científico. Os melhores trabalhos socializados na modalidade de comunicação oral, em cada um dos cinco eixos temáticos (pesquisa ensino médio, pesquisa graduação, pesquisa pós-graduação, ensino e extensão) receberam o prêmio “Produção Acadêmica” e tiveram a oportunidade de produzir um artigo completo para publicação neste livro. São trabalhos que representam os caminhos da formação universitária em suas várias fases: inicialmente aproximando aqueles que buscam o ingresso em uma instituição de ensino superior; perpassando pelo ensino da graduação, pelo despertar para a realização de ações comunitárias e pela inserção de novos pesquisadores na iniciação científica; até a formação continuada e as perspectivas da evolução de competências e habilidades profissionais e acadêmicas diante da pós-graduação.
Ano de edição: 2025 Organizadores: Andréa de Almeida Leite Marocco, Claudio Alcides Jacoski, Fabiane Schonell Roman, Hilario Junior dos Santos e Luiz Henrique Maisonnett ISBN: 978-85-7897-382-7 Páginas: 223 Esta publicação é o resultado do que fazemos no dia-a-dia dos nossos cursos, com a implantação da ABEx, que emerge como um modelo inovador, que coloca o estudante no centro do processo de aprendizagem, estimulando-o a atuar ativamente na resolução de problemas reais, enfrentados por empresas, instituições públicas e organizações da sociedade civil. Essa abordagem permite não apenas um aprendizado mais significativo, mas também reforça o compromisso social da universidade ao gerar soluções concretas para desafios contemporâneos. O Prêmio ABEx reflete esse compromisso e celebra a produção acadêmica e científica gerada a partir da interação com o setor produtivo e organização social. As pesquisas e projetos apresentados neste volume demonstram a capacidade da universidade de se reinventar e de responder às demandas da sociedade com criatividade, competência e responsabilidade. Mais que isso, permitindo uma aprendizagem mais próxima da realidade.
Ano da edição: 2024 Organizadores: Daniela Leal, Marilandi Maria Mascarello Vieira, Odilon Luiz Poli ISBN: 978-85-7897-367-4 Páginas: 331 Diante de uma sociedade cada vez mais imediatista e capitalista, refletir sobre a educação como processo de formação humana exige de nós educadores, acima de tudo, repensar as tradições teóricas e filosóficas presentes em nossas práticas cotidianas, especialmente em relação à contemporaneidade, bem como recolocar em discussão as dimensões ética e política que amparam a educação em nosso país. Tal reflexão implica um esforço hermenêutico tanto para explicitar o lugar e o papel da educação, como para desvelar a prática educacional a partir das mudanças histórico-culturais da atualidade. Para tanto, a obra "Entre saberes e práticas: olhares diversos à formação humana", tem por objetivo discutir a multiplicidade de olhares que perpassam a formação humana e o caminhar pelo desenvolvimento, em todas as fases da vida e em diferentes culturas, como forma de olhar para as diversas questões sociais, culturais, políticas e econômicas que permeiam tanto os saberes quanto as práticas presentes no fazer diário da educação. Assim, convidamos vocês, leitores e leitoras, a visitarem cada capítulo desta obra e se adentrarem pelos diversos olhares sobre a formação humana.
Ano da edição: 2023 Organizadores: Sady Mazzioni e Larissa de Lima Trindade (Orgs.) ISBN: 978-85-7897-345-2 Páginas: 371 A sustentabilidade tem sido um tema amplamente discutido, mas que carece de muitos estudos e aprofundamentos, em virtude da complexidade deste fenômeno, que envolve vários atores sociais, agentes e suas respectivas intencionalidades e concepções. No campo empresarial, a adoção de práticas sustentáveis por uma empresa, além de proporcionar benefícios para o seu ecossistema, também valoriza sua imagem perante os consumidores e interfere diretamente no financiamento de seus recursos. Mercado, investidores, clientes e agentes financeiros têm, cada vez mais, buscado priorizar empresas que investem na responsabilidade socioambiental. Esta obra reúne 16 cases de sucesso de boas práticas de sustentabilidade, combinando aspectos sociais, ambientais e econômicos, os quais foram separados e premiados em quatro grandes segmentos: i) entidades sem finalidade econômica; ii) micro e pequenas empresas; iii) médias empresas; e iv) grandes empresas.
Organizadoras: Michele Domingos Schneider, Almerinda Tereza Bianca Bez Batti Dias, Elisa Netto Zanette Cada vez mais frequentes no âmbito educacional, os debates e as reflexões têm enfatizado a necessidade de implementar formas de ensino diferenciadas, na busca de melhores estratégias que atendam a contextos sociais e profissionais emergentes. As metodologias ativas no ensino superior se caracterizam como estratégias que possibilitam o protagonismo dos estudantes na elaboração do conhecimento, do desenvolvimento de competências e na sua efetiva aprendizagem, com a mediação de docentes, que buscam inovas no processo de ensino. Na contemporaneidade, essas metodologias são potencializadas pelo uso de tecnologias digitais que ampliam as formas de comunicação, interação e socialização entre os envolvidos no processo educativo. Este livro apresenta uma coletânea de resultados de pesquisas empíricas e cientificas de autores, integrantes de grupos de pesquisa, envolvidos no estudo das possibilidades pedagógicas de uso de tecnologias digitais e metodologias ativas na educação. Inclui a investigação sobre as percepções da docências e experiências de ensino acerca da utilização de metodologias de aprendizagem ativas no ensino superior como alternativas para o processo de ensino e aprendizagem.
Ano da edição: 2019 Coordenadora: Márcia Moreno; Bolsista: Alini Lopes ISBN: 978-85-7897-311-7 Páginas: 135 A obra aborda as exposições que aconteceram na Galeria Agostinho Duarte. Fundada em 11 de maio de 2011, a Galeria de Artes Agostinho Duarte é um ambiente artístico-cultural e está vinculada ao curso de Artes Visuais da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó. Localizada no Bloco C, tem a finalidade de promover manifestações artísticas e culturais e de proporcionar a difusão das Artes Visuais em Chapecó, assim contribuindo para o desenvolvimento da região.
Ano da edição: 2021 Autores: Júlio César Zilli , Valdir Scarduelli Neto, Fernando Locks Machado, Janini Cunha de Borba ISBN: 978-65-88029-21-3 Páginas: 114 O e-book “Do Sul Catarinense (AMREC) para o Mundo: Exportação de Práticas e Soluções Inovadoras” preenche uma lacuna importante ao propor suprir as carências de conhecimento do participante do universo internacional ao mesmo tempo em que facilita o acesso às estratégias de gestão e competitividade. A louvável iniciativa de reunir em um e-book os resultados da pesquisa realizada em quarenta e sete empresas exportadoras da região carbonífera do estado de Santa Catarina pelo Grupo de Pesquisa Gestão e Estratégia em Negócios Internacionais - GENINT da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), permite apresentar não somente proposições teóricas e aplicadas sobre as estratégicas de gestão e competitividade em negócios internacionais, mas também o conhecimento de quem precisa renovar constantemente a forma de inserção em um mundo competitivo.
“Há uma gota de sangue em cada museu” é uma obra escrita pelo professor Mario de Souza Chagas, mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e doutor em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ele também é poeta e museólogo.Este livro trata do tema museus sob o enfoque da ótica museológica do poeta Mário de Andrade. O título do livro surgiu de um trocadilho com o título do primeiro livro de Mário de Andrade, escrito durante a Primeira Guerra Mundial, “Há uma gota de sangue em cada poema”.Parafraseando o poeta e com base em suas reflexões e práticas, o professor Mario Chagas sustenta que também há uma gota de sangue em cada museu. Segundo o autor, há uma veia poética que pulsa nos museus e na convicção que tanto nos museus quanto nos poemas há um sinal de sangue que conferem a eles uma dimensão demasiadamente humanas.Para adquirir a obra acesse: http://goo.gl/M6ymtg
O livro “Disputas e ocupação do espaço no oeste catarinense: a atuação da companhia territorial Sul Brasil”, de autoria do professor Alceu Antônio Werlang, publicado pela Editora Argos da Unochapecó, em belíssimo formato, é mais uma excelente contribuição para o entendimento da História do oeste de Santa Catarina. Felizmente com a publicação desta obra a comunidade regional e acadêmica tem acesso a um texto de leitura agradável e de fácil compreensão, o que se constitui num grande mérito do autor.Nos últimos anos várias pesquisas de interpretação da experiência histórica do oeste catarinense vêm permitindo que se tenha um entendimento cada vez mais abrangente desta parte do Estado, visto que obras tradicionais da nossa historiografia não lhe deram a merecida atenção. Alceu Werlang está entre os “pioneiros” da pesquisa sobre o assunto da colonização regional e, também por isso, a publicação fez justiça a este trabalho de pesquisa.Da mesma forma a questão agrária do país talvez nunca tenha chamado tanto a atenção dos estudiosos quanto nas últimas duas décadas, uma vez que as grandes contradições que a envolve vêm sendo colocadas cada vez mais em evidência, em especial pela emergência e crescimento do Movimento dos Sem Terra. Nessa perspectiva, as diferentes problematizações que direcionam as reflexões sobre o assunto tornam-se de fundamental importância, pois favorecem sua compreensão e, quiçá, o encaminhamento de soluções desse histórico problema.A temática da colonização regional realmente deve merecer a atenção dos estudiosos, visto que a partir dela, nesses cem anos, a história desse espaço mudou radicalmente. Por mais que alguém possa afirmar que o assunto da colonização tenha sido tratado por vários pesquisadores, cada historiador ou estudioso lança seu olhar e é atraído por peculiaridades que na maioria das vezes passam despercebidas por outros. A abordagem apresentada neste livro é um desses olhares, cujo tema é abordado a partir da atuação de uma companhia colonizadora.Em especial entre 1920 a 1970, diversas companhias colonizadoras dirigiram e impulsionaram o processo de apropriação privada da terra em todo o grande oeste de Santa Catarina. Várias delas, de diferentes formas, conseguiram grandes concessões de terras feitas pelo poder público estadual, ou em troca da realização de serviços como os de abertura de estradas ou, ainda, foram adquiridas a baixos preços. Tendo o controle dessas áreas, de maneira bastante semelhante, as empresas as subdividiram em pequenos lotes destinados à agricultura familiar e vendidos aos colonos provenientes, em sua maioria, das antigas colônias do Rio Grande do Sul.Entender a construção e reconstrução cultural e socioeconômica decorrente desse processo é imprescindível a quem está atento e busca a solução dos problemas e o desenvolvimento regional. Nessa perspectiva, o livro de Werlang tem um significado importante, pois contribui para tal entendimento. Isso porque a apropriação privada da terra na região está inserida num contexto histórico específico, no qual, tanto as autoridades quanto a intelectualidade, estaduais e brasileiras, discutiam e apontavam a necessidade da ocupação efetiva de todas as áreas consideradas desocupadas do chamado sertão brasileiro.As disputas pela ocupação do espaço sempre foram marcantes na história brasileira. Mesmo antes da chegada oficial dos portugueses ao Brasil já se estabeleceu uma primeira linha demarcatória do território, a Linha de Tordesilhas, que dividia a América entre a Espanha e Portugal. Mas logo no início da colonização portuguesa se estabeleceu o sistema de sesmarias, o qual perdurou por todo o período colonial. Por ele as autoridades portuguesas faziam concessões de grandes áreas de terra aos “amigos da corte”. Essa prática favoreceu o surgimento de grandes latifúndios que, grosso modo, persistem até os dias atuais.No Sul do Brasil constituem-se em exemplos de propriedades latifundiárias, constituídas nesse período, muitas das situadas nas regiões de abrangência de criação de gado e dos caminhos de tropas. Esse processo de controle da terra se intensificou após a independência quando se adotou no país o regime de posses. Por ele era considerado dono aquele que demonstrasse ter o controle, pela posse, de determinada área. Essa sistemática também gerou uma série de problemas, visto que muitos procuravam avançar seus domínios a novas regiões, e logo foi substituída pela propriedade privada, estabelecida pela conhecida Lei de Terras de 1850. Essa lei estabelecia que a definição da propriedade privada da terra ocorria pela aquisição e escrituração do terreno. Nessas diferentes formas de controle da terra, mas em especial a partir dessa última, os povos indígenas e caboclos tiveram grandes dificuldades de manter o controle das terras que historicamente utilizavam, por não possuírem a mentalidade da propriedade privada. Na disputa com os colonizadores ficaram em ampla desvantagem e, se não do ponto de vista legal, mas do ético, construiu-se uma grande injustiça histórica com esses povos. A justificação utilizada na época era de que eles seriam incapazes de dar conta do propósito defendido pela intelectualidade e pelas autoridades, de fazer avançar o progresso e a civilização no sertão.Em “Disputas e ocupação do espaço no oeste catarinense”, o leitor terá uma contextualização desse processo na região, especialmente na passagem do século XIX para o seguinte, período de disputas de divisas internacionais e interestaduais. Faz isso no intuito de evidenciar a grande corrida pela apropriação privada das terras consideradas devolutas. Nessa perspectiva, várias companhias colonizadoras, entre outros artifícios utilizados, fizeram uso da influência política de alguns de seus sócios, que, também beneficiários dessa apropriação, passaram a controlar grande parte das terras, por todo o oeste catarinense e, na sequência, procederam a sua venda.O avanço do processo de colonização gerou inúmeros problemas com as populações estabelecidas, indígenas e luso-brasileiras, marcando para sempre sua história, visto que elas foram excluídas do acesso a terra e, em geral, passaram a viver à margem da sociedade. Essa prática lembra, em sentido inverso, o caso analisado por Elias e Scotson (2000), que, ao estudar uma comunidade inglesa, em meados do século XX, mostraram como os estabelecidos de uma determinada aldeia se relacionavam com o grupo que nela havia chegado mais tarde, os outsiders ou os forasteiros. Por serem estranhos ao lugar, os estabelecidos entendiam que os de fora teriam menos direitos de cidadania na vida local. No jogo de poder cotidiano cada grupo se sentia julgado como diferente pelo outro. Na região estudada por Alceu Werlang, observa-se que esse jogo de poder teve na luta pela ocupação da terra o fio condutor. O fato de os indígenas e caboclos, em geral, possuírem o entendimento de que a terra tinha o valor de uso, e não comercial, favoreceu aos “forasteiros” se imporem aos estabelecidos. Com isso, os “estranhos” passaram a ser os que tradicionalmente habitavam as terras e os que vieram de fora se sentiam possuidores dos hábitos superiores da civilização e amparados pelas leis. Por isso, viam como legítima a ação de conquista da terra.O livro de Werlang coloca em evidência justamente o papel que as empresas colonizadoras desenvolveram nesse processo, em particular a Companhia Territorial Sul Brasil, mostrando que elas, ao se apropriarem das terras, redesenharam o espaço e interferiram profundamente na reocupação regional. As várias empresas que atuaram no antigo município de Chapecó, na primeira metade do século XX, mereceram atenção neste livro, mas pelo estudo específico da Sul Brasil se evidencia a forma de atuação dessas empresas. Os procedimentos adotados pela Sul Brasil, não apenas para consolidar o controle sobre a terra, mas principalmente para atrair os colonizadores, demonstram uma prática de dezenas de companhias colonizadoras que atuaram do vale do rio do Peixe até o extremo oeste catarinense.Nos capítulos de “Disputas e ocupação do espaço no oeste catarinense” o leitor encontrará uma fundamentação da trajetória histórica de definição de limites e da conquista privada da terra no oeste. O estudo feito a partir da análise da atuação de uma Companhia demonstra como pela influência e troca de favores políticos as empresas se apropriaram das terras e a partir disso promoveram a colonização. Fazer avançar a colonização era a forma para facilitar a comercialização das terras.O autor também evidenciou que, ao menos nas décadas iniciais desse processo, os colonizadores, principalmente teuto-russos e ítalo e teuto-brasileiros, em sua maioria procedente das antigas colônias do Rio Grande do Sul, enfrentaram diversas dificuldades, em especial relacionadas à falta de mercado para os produtos agrícolas.É preciso salientar também a utilização de fotografias que, além de enriquecer a análise desenvolvida, constituem-se em belas ilustrações do livro. De outra parte, também enriquece sobremaneira esta obra os diversos depoimentos orais de várias pessoas que protagonizaram o processo de colonização, pelos quais se evidenciam as tensões entre os diferentes grupos nele envolvidos.Esse estudo, mesmo se referindo à Companhia Territorial Sul Brasil, torna-se emblemático para entender a atuação das diversas companhias colonizadoras no Brasil meridional e, por conseguinte, da própria colonização.A sensibilidade do professor Alceu Werlang para tratar dessas questões confere ao livro um significado especial e permite um melhor entendimento da história do oeste, além de colocá-lo entre os pesquisadores dos temas afetos à região. Por isso, a sugestão da leitura de Disputas e ocupação do espaço no oeste catarinense.Prof. José Carlos RadinProfessor da Unoesc JoaçabaDoutor em História pela UFSC
Na última terça-feira (30/08), o escritor Roberto Acízelo de Souza participou da aula magna do curso de Letras da Unochapecó. Na ocasião, os estudantes tiveram a oportunidade de conversar com o autor sobre o livro “Do mito das Musas à razão das Letras”, vencedor de um dos principais prêmios de literatura do País, o Prêmio Jabuti.Publicado em 2015 pela Argos Editora da Unochapecó, o livro reúne textos representativos e reflexivos sobre práticas literárias no período entre o século VIII a.C. ao XVIII da nossa era. De acordo com Roberto Acízelo de Souza, a proposta surgiu para suprir uma necessidade de reunir uma grande quantidade de conteúdos que em alguns casos não haviam sido publicados ou traduzidos. “O acesso desses textos tornou-se mais rápido e simples. É uma ferramenta muito útil para o magistério das letras”, afirma.O autor ressalta que o apoio da Argos em todo o processo de publicação do conteúdo foi fundamental para o reconhecimento deste. “Fui muito feliz em ser acolhido. Não é fácil bater na porta de uma editora e ser aceito. Admirei o catálogo da Argos por muito tempo e tenho orgulho de fazer parte dele”, comenta. O processo de pesquisa para o livro durou dois anos, e a Editora finalizou-o em um período de três meses.De acordo com a coordenadora da Editora, Rosane Natalina Meneghetti Silveira, o trabalho realizado através do livro qualifica o conteúdo disponibilizado pela Argos. “O professor Acízelo é uma referência. Todos os trabalhos que ele publica através da Argos são muito sérios e relevantes”, conclui.O objetivo da aula inaugural foi inspirar e incentivar os estudantes a produzirem conteúdos literários. “Muitas vezes, temos a presença de profissionais inspiradores dentro da Universidade. Queremos passar essas histórias para os estudantes, para que eles também queiram desenvolver suas potencialidades através da literatura”, afirma a coordenadora do curso de Letras, Marcia de Souza.
No dia 27 de agosto, a Unochapecó recebe o Dr. Paulino Eidt, autor da obra Os sinos se dobram por Alfredo, publicada pela Argos. Ele ministra a VIII Aula Inaugural do programa de pós-graduação Stricto Sensu em Educação, com o tema “A subjetividade e a Produção Científica”. O evento acontece no plenário do bloco R, na Unochapecó, às 13h30, e a Editora Argos estará presente com vendas e divulgação de obras. Paulino EidtLicenciado em Estudos Sociais pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1986). Concluiu a Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade de Passo Fundo (1990). Defendeu dissertação no mestrado em Educação nas Ciências Área de Geografia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1998) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006). Foi professor titular da Universidade do Oeste de Santa Catarina, atuando na graduação e no Programa de Mestrado em Educação da instituição até 2017. Atua desde 1984 no Ensino Fundamental e Médio em Escolas Públicas. No Ensino Superior, exerceu docência de 1998 a 2017 e atuou nos componentes curriculares: Metodologia da Pesquisa, Geografia e História Regional, Antropologia Cultural, Antropologia Jurídica, Sociologia e Teoria Política.
“A socioeconomia catarinense” é um livro que discute aspectos importantes da situação econômica e social do estado de Santa Catarina no início do século XXI. O livro permite aos leitores uma visão atualizada sobre as principais tendências da socioeconomia estadual e sobre os desafios que Santa Catarina se depara neste sentido, oportunizando interrogar a história acerca dos acontecimentos regionais e sociais. Atualmente, a economia mundial é caracterizada por um conjunto de processos interligados, ou seja, que não podem ser separados. E Santa Catarina faz parte desses processos de forças produtivas, de maneira que contribui significativamente para o desenvolvimento deste mercado, desenvolvimento este devido às especializações regionais, à diversidade econômica, ao processo de concorrência e até mesmo às rivalidades entre as regiões. A proposta dos organizadores é vencer a visão equivocada de que existe um setor primário, um secundário e um terciário, e, ainda, que existe uma trajetória sequencial de passagem de um para o outro. Além disso, eles buscam investigar a constante reorganização do sistema social de produção, percebendo que nada permanece igual em um mundo de transformações.
Trata-se de um notável estudo sobre a autobiografia na América espanhola, escrito pela estudiosa argentina Sylvia Molloy, que se detém sob a leitura do significado dos extravios de rota, de responsabilidade dos grandes escritores hispano-americanos. Molloy é professora catedrática na área de humanidades da Universidade de New York.Com a tradução de Antonio Carlos Santos, a obra articula a literatura à ética, pelos elementos autorreflexivos que fazem a graça e a perdição do texto autobiográfico. Sua escrita é o meio pelo qual descreve elementos como lembrança, ficção e autorretrato.
A professora da Unochapecó e coordenadora da Editora Argos, Rosane Silveira, participou no mês de junho, deste ano, do II International Symposium on Teaching Portuguese as an Additional Language (II SINEPLA – Simpósio Internacional sobre o Ensino de Português como Língua Adicional). O evento foi realizado na King’s College London e teve como tema: “Cultura e Diversidade no Ensino de Português como Língua Adicional”. O evento foi constituído pela troca de experiências entre pesquisadores, e consolidou-se por meio de conferências, mesas-redondas e apresentações individuais. Desse modo, durante o evento, a coordenadora teve a oportunidade de divulgar as pesquisas publicadas pela Argos Editora da Unochapecó.De acordo com a coordenadora, o simpósio, realizado em Londres, reuniu pesquisadores do mundo todo, e, portanto, “a socialização das suas pesquisas realizadas teve um caráter ímpar, foi um privilégio enquanto professora poder estar lá e mostrar também o trabalho da nossa Editora como difusora de pesquisas produzidas na nossa universidade, na reunião, nacional e internacionalmente”. As publicações da Argos foram compartilhadas com pesquisadores da própria King’s College, com participantes de Portugal, Suíça, entre outros. A coordenadora acrescenta que, “sempre que tivermos a oportunidade, estaremos lá, mostrando o trabalho da Editora da Unochapecó, compartilhando o conhecimento produzido”. Ainda para a coordenadora, “esse tipo de ação contribui para o movimento de internacionalização da nossa universidade”.
O tão sonhado Jabuti, o prêmio de livros mais tradicional da história brasileira, foi conquistado pela Argos Editora em dezembro de 2015. O livro premiado, “Do mito das Musas à razão das Letras”, do autor Roberto Acízelo de Souza, foi o título destaque da Editora em 2015. Além do Jabuti, conquistou também os prêmios da Academia Brasileira de Letras e da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU). As homenagens são resultados da qualidade e confiabilidade do trabalho realizado durante toda a história da Editora Argos. São 23 anos de história, que começou a ser escrita em 1992. Inicialmente, a Argos chamava-se apenas Setor de Editoração. Em 1996 recebeu o nome de Editora Grifos. Mas em 2000 tornou-se Argos Editora, nome inspirado em uma história da mitologia grega, escolhido através de uma votação interna. O objetivo principal do surgimento da Editora foi divulgar as pesquisas históricas sobre a região, em parceria com o Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom). “Tínhamos um arsenal de conhecimentos, uma história sendo contada, mas não havia um espaço para difundir esse conhecimento. A Argos surge como uma forma de resolver essa questão”, afirma o coordenador da Editora, professor Dirceu Hermes. Assim surgiram as primeiras publicações: “Militantes e igreja: tensões e perspectivas”, de Ivo Pedro Oro (1992); “A Luta da Erva”, de Arlene Renk (1996); e também os “Cadernos do Ceom”, periódico que já está na 43° edição.Em 2000, iniciaram-se os esforços para que a Argos fosse vista fora da Unochapecó. No início, a participação da Editora em eventos de literatura era muito pequena. “Começamos com um espaço pequenininho. Na primeira Bienal do Livro que a Editora participou, em 1999, apenas três livros foram expostos”, afirma Neli Ferrari, assistente de vendas da Editora. A principal estratégia para favorecer a qualidade das obras foi a definição de uma linha editorial. Todas as publicações passam pelo Conselho Editorial, composto por um grupo de pesquisadores e professores de todas as áreas da universidade. Atualmente, o catálogo de publicações da Argos conta com mais de duzentos títulos, que contribuem não só com a história regional, mas também com as áreas de química, engenharia, literatura, educação, desenvolvimento, pesquisa, entre outras.Agora, a Argos é destaque em eventos e feiras literárias que participa, tanto nacional quanto internacionalmente. “Devido à qualidade das nossas obras, a Argos é esperada com expectativa nos eventos em que participa”, declara Dirceu. Somente nos últimos quatro anos, a Editora esteve presente em 11 eventos nacionais e quatro feiras internacionais, incluindo a Feira de Frankfurt, na Alemanha. Dirceu considera que reconhecimento e credibilidade no cenário foram as maiores conquistas da Editora no decorrer dos anos. “Quando eu assumi a Editora há quatro anos, eu sabia da seriedade e da importância da Editora, mas não tinha uma vivência. No primeiro evento que eu participei, fiquei encantado com a receptividade que a Editora possui”.Trabalho de formiguinha Neli faz parte da equipe da Argos Editora desde o início da trajetória. Ela relata que todas as conquistas foram o resultado de um trabalho que começou a ser desenvolvido em 2000. “É resultado de muitas mãos, que vêm construindo a Editora paulatinamente. Há 15 anos, começamos a fomentar parcerias com outras editoras, universidades e distribuidoras”, conta. O Prêmio Jabuti já era aclamado pela Argos há nove anos. “Todos os anos, analisamos as publicações lançadas e elencamos as que relacionam-se com as categorias do Jabuti, e realizamos a inscrição”, afirma Neli. Já a parceria com o autor de “Do Mito das Musas às Razões das Letras”, Roberto Acízelo de Souza, iniciou a partir de outra publicação dele, “Uma Ideia Moderna de Literatura” (2011). A parceria entre a Editora e o autor resultou em um trabalho de cinco anos. Dirceu afirma que a Editora, quando optou pelo lançamento do livro, tinha a noção da importância do conteúdo e do próprio autor. Entretanto, ninguém imaginava que a obra repercutiria tão positivamente. “Tínhamos muita confiança, mas não imaginávamos que o livro ia explodir”, afirma. “É um sonho realizado, que nós desejávamos muito. Agora, os olhares de editoras e escritores voltam-se para a Argos. É como o Oscar do livro no Brasil”, complementa Dirceu.Importância acadêmicaA Argos é um meio fundamental de divulgação de toda a produção de conteúdos relevantes, realizadas dentro da própria universidade e em instituições parceiras. Segundo Dirceu, a editora fortalece o conceito da Unochapecó, que prioriza a difusão de conhecimentos. “Este é o intuito de uma universidade, e nessa função, a Editora é uma grande aliada”, afirma Dirceu. Para o reitor da Unochapecó, professor Odilon Luiz Poli, a importância da Argos vai além da divulgação de pesquisas científicas, pois inclui também o resgate e a difusão do patrimônio cultural de nossa região. “Existe um resgate histórico e cultural da região que só tem condição de chegar ao público através de publicações da Editora”, informa Odilon. Segundo ele, a editora agrega valor à marca da Unochapecó, pois o respeito obtido pelas publicações é muito grande.Assim como Roberto Acízelo de Souza e muitos outros autores renomados, Odilon também fez parte da história das publicações da Editora. Em 2008, ele publicou o livro “Leituras em Movimentos Sociais”. Para ele, a experiência foi gratificante. “Publiquei um conteúdo que eu considerei relevante, que as pessoas desejavam conhecer, num espaço que é da região”, relata.